quarta-feira, 12 de maio de 2010

Reflexões sobre como pensamos e aprendemos; o papel dos educadores e de que maneira se espera que a escola se relacione com o restante da sociedade

Definir a forma como pensamos ou aprendemos é uma tarefa das mais complexas, pois cada indivíduo possui ritmos e estilos diferentes de aprendizagem, mas no que somos unânimes é quanto a importância do outro neste processo. É através da interação e da troca efetiva de experiências que de fato construímos nossa aprendizagem.
Acredita-se que agimos no mundo de modo que ele incline-se às nossas necessidades, mas Freud revelou que nem nossos próprios pensamentos nos pertencem, pois há sempre uma força superior que nos impulsiona.
Nosso papel enquanto educador não se resume simplesmente a ensinar a ler e escrever, mas ensinar a refletir criticamente a cerca do mundo em que vivemos, do meio que nos cerca e principalmente sobre nós mesmos. Sobre nossas atitudes e potencialidades.
Enquanto arte-educadores nosso desafio maior é formar cidadãos conscientes e politizados e isto não é nenhuma demagogia, pois somos formadores de opinião e logo temos influencia direta na formação do caráter e da personalidade de nosso alunado.
Nossas estratégias devem visar o construtivismo, pois isto significa contestar contra um sistema educacional decadente que teima em continuar essa forma particular de transmissão, que consiste em ensinar o que já está pronto, em vez de fazer agir, criar e construir a partir da realidade vivida por alunos e professores, ou seja, pela sociedade. Nossas abordagens devem constituir a interação do individuo com o meio físico e social.
O aluno não deve ser tratado como mero expectador, e sim deve ser ouvido, pois é através do dialogo, da contradição e das reflexões apontados por outras consciências que novas estruturas são concebidas aflorando as singularidades. A educação baseada no dialogo restitui a possibilidade de instaurar o significado das coisas e recombinar o mundo de acordo com a condição singular e social que nos envolve.
Desta forma, espera-se que a escola se relacione com o restante da sociedade de forma conjunta, respeitando e agregando valores que ambas considerem significativos para a boa convivência destes dois eixos.
A participação da família é fundamental para o desenvolvimento da criança. E para que este desenvolvimento aconteça é necessário levar para a escola a cultura de sua comunidade e voltar esta pratica para a formação total do aluno, pois a educação é um processo coletivo e não se resume mais ao dueto professor/aluno.
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