terça-feira, 4 de maio de 2010

Inclusão digital


A educação é uma via de duas mãos, um vai-e-volta de relacionamento, aprendizagem e crescimento. Sabemos que não existem fórmulas prontas nem milagrosas para alavancar a educação, mas devemos reconhecer que toda e qualquer iniciativa que tenha por princípio melhorar a qualidade da educação no Brasil deve ser discutida muito seriamente por nossos representantes, pelas escolas, pela comunidade, pelas famílias e pelos educadores. Talvez não tenhamos na inclusão digital a solução para séculos de atrasos, mas é uma possibilidade grande de melhoria e desenvolvimento. Não se trata apenas de inclusão digital, mas de inclusão social, de cidadania.
Inclusão digital é colocar computadores nas escolas? É ensinar as pessoas a apertar botões para pagar as contas, mandar mensagens ou fazer compras? Certamente o significado dessa expressão para a educação é outro. Essa bendita inclusão digital é uma idéia que exige que revisemos o sentido de educar e de ser educador em nosso tempo, enquanto o tempo ainda é de mudanças. Tratar essa questão da inclusão digital implica primeiramente, considerar a questão de políticas educacionais que garantam o direito de acesso às tecnologias e às experiências pedagógicas que promovam o diálogo critico entre estas duas frentes pelas vias da comunicação e da informação. Então, trata-se mais de aprender novas formas de pensar, comunicar e promover a participação pela via da educação e menos de adquirir tecnologias, supostamente indispensáveis.

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